“As línguas, pois, são um sinal, não para os fiéis, mas para os infiéis; porém as profecias (são um sinal) não para os infiéis, mas para os fiéis. Se, pois, toda a Igreja se reunir em assembleia, e todos falarem línguas diversas, e entrarem então pessoas ignorantes ou infiéis, não dirão que estais loucos?” (I Cor 14, 22)

O falar em línguas conforme o ensinamento de sempre da Igreja (São Tomás, Santo Agostinho, São Gregório Magno, São Bernardo etc, etc) é um dom extraordinário dado por Deus aos primeiros Cristão para maior difusão das verdades evangélicas. É falar uma língua sem tê-la estudado. É também falar em símbolos pois as verdades da Fé são envoltas em símbolos, pois “a glória de Deus está em ocultar a palavra, e a glória dos reis está em descobrir o discurso” (Provérbios 25,2) que precisam ser explicadas pelos sábios e santos da Igreja (e não qualquer Pe. Abibblabla). Nas duas formas se fala uma linguagem inteligível e não um grunhido animalesco como esse.

E quando os Apóstolos pediram a Jesus, ensiná-nos a rezar, Nosso Senhor não recomendou orar em línguas mas a rezar uma oração RACIONAL e INTELIGÍVEL: “Quando orares dizei, Pai Nosso que estais no céu...”

Ou seja, o verdadeiro falar em línguas seria para que os INFIÉIS compreendessem e se convertessem, pois ouviriam em suas próprias línguas as verdades da Fé anunciadas pelos Apóstolos e presbíteros da Igreja primitiva. Entre fiéis isso jamais seria um sinal. Então o "dom de línguas" jamais se manifestou ou se manifestaria entre pessoas que já aderiram a Fé Católica. O que comprova a falsidade completa dessas manifestações carismáticas.

A comprovação de que o que os Corintos falavam era um bla,bla,bla desconexo e incompreensível (tal como o kundabibat, kandali ensinado por Pe. Jonas) é que São Paulo diz que os infiéis que testemunhassem o que eles faziam concluiriam que estavam todos LOUCOS.

E o dom da profecia, que é explicar as verdades da Fé, é um sinal não para os infiéis, mas para os fiéis. Pois não adiantaria explicar o significado mais profundos dos símbolos contidos nas escrituras para pessoas que ainda não tivessem aderido a Fé.

E quando vemos Pe. Jonas (link) grunhindo essa coisa que os carismáticos chamam de “linguagem do espírito” (o Santo com certeza não é), como nos alertou São Paulo, não concluímos que estamos vendo um LOUCO?

E quem acredita nisso e segue essa gente? Não seriam também uns LOUCOS?

Da Canção Nova e da RCC Livrai-nos Senhor.
Indignant Catholic